Tela infinita' do novo Galaxy S6 Edge poupa energia; veja outras funções
Novo smartphone tem conceito de 'design com propósito', diz Samsung.
Aparelho é arma da sul-coreana para lutar contra Apple e Xiaomi.
São as curvas de seus dois novos smartphones top de linha, o Galaxy S6 e o S6 Edge, a principal aposta da Samsung para barrar os avanços da iniciante chinesa Xiaomi e da sua rival de sempre, a Apple. Lançados durante o Mobile World Congress (MWC) 2015, os aparelhos foram forjados pelo que a empresa sul-coreana chama de "design com propósito". E um dos carros-chefe desse conceito é o display do Galaxy S6 Edge, que, por ter suas bordas curvadas, ganhou o apelido de "tela infinita". Assista ao vídeo acima.
"A Samsung combina uma história de S com o momento em que trazemos novas tecnologias. O caso do display é patente disso", afirma aoG1 o diretor de produtos da Samsung, Roberto Soboll. Segundo o executivo, as telas dobradas não são despropositadas. Não são meramente peças de decoração – apesar de alguns efeitos serem mais bonitos do que úteis. Algumas funções podem até economizar a bateria do celular, enquanto outras agilizam a execução de tarefas simples.
A mais simples e primeira delas é a criação de uma barra lateral para gerenciar contatos favoritos ou mais frequentes. Para ela aparecer, basta arrastar o dedo sobre o ícone no cantinho da tela para ver os contatos de amigos. Quando um dos ícones é selecionado, opções de como conversar com eles são mostradas em tela cheia.
A segunda das funções é puramente estética se não for combinada com o leitor de digitais. A Samsung aproveitou que as bordas da tela ficam visíveis mesmo com o celular de bruços e, quando o aparelho recebe uma ligação, deixa essas partes do display coloridas. Elas iluminam a superfície, gerando um bonito efeito. Nada além disso, porém.
A mais simples e primeira delas é a criação de uma barra lateral para gerenciar contatos favoritos ou mais frequentes. Para ela aparecer, basta arrastar o dedo sobre o ícone no cantinho da tela para ver os contatos de amigos. Quando um dos ícones é selecionado, opções de como conversar com eles são mostradas em tela cheia.
A segunda das funções é puramente estética se não for combinada com o leitor de digitais. A Samsung aproveitou que as bordas da tela ficam visíveis mesmo com o celular de bruços e, quando o aparelho recebe uma ligação, deixa essas partes do display coloridas. Elas iluminam a superfície, gerando um bonito efeito. Nada além disso, porém.
O leitor de digitais fica na traseira do celular e, com um simples toque de dedo nele, é possível enviar notificações automáticas. Elas são configuradas para serem enviadas caso não seja possível atender o telefone ou responder mensagens imediatamente. Por isso, caso o dono do celular se valha das luzes como aviso discreto em situações que não podem ser interrompidas e ainda assim não deixe seu contato "no vácuo", a função tem razão de seOutra das funções é a economia de energia ao evitar que o celular seja destravado a todo momento. Ao passar o dedo sobre a borda de um lado a outro do aparelho, surge um pequeno painel. São exibidas informações como temperatura, horário, mensagens recebidas e notificações de aplicativos e do sistema.
Como a tela tanto do Galaxy S6 Edge quanto do S6 são de amoled, que liga pixel a pixel, apenas a região que mostra as imagens consume energia. Esse funcionamento é diferente de outras tecnologias de display que gastam a mesma quantidade de energia estando a tela exibindo uma imagem colorida ou pequenas mensagens em letra branca sobre fundo preto.Os novos aparelhos da família Galaxy S não aumentaram de tamanho, assim como os iPhones. Permaneceram com 5,1 polegadas, dimensões que a empresa considera ideais para quem procura smartphones – aos que quiserem displays maiores, o "phablet" Galaxy Note 4 seria a opção. As telas, porém, melhoraram, sinal de que podem ser o novo front de batalha daqui para frente."A nossa área de tecnologia é muito competitiva. E só empresas do porte da Samsung são capazes de estar se renovando e se reinventando para trazer novidades para o mercado", diz Soboll.O recado parece ser endereçado à Xiaomi, que tem apenas cinco anos de vida. Mas quando comenta sobre o revestimento dos novos celulares, feitos com uma liga de metal, o executivo não deixa escapar que a sul-coreana não tira os olhos da eterna rival, a Apple. "No final do dia, você põe [o celular] no bolso, senta [sobre ele]", diz. "Eu não posso ter um produto que não aguente mecanicamente o nosso dia-a-dia", completa, fazendo lembrar do caso das acusações de que o iPhone 6 Plus entortava quando pressionado.r.
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